Após a Companhia Siderúrgica
Nacional (CSN) anunciar na última semana que elevará os preços do aço no Brasil
em 10% a partir do dia 1º de janeiro, outras companhias devem seguir o mesmo
movimento de reajuste. A informação foi repassada ontem pelo presidente do
Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro, durante
coletiva de apresentação de resultados do setor.
Segundo o executivo, a Gerdau,
maior empresa brasileira produtora de aço, deve ser uma das siderúrgicas a
elevar o preço do produto. “Tivemos a informação de um associado que a Gerdau
deve aumentar o preço na primeira quinzena de janeiro em torno de 12,5%”,
disse. “Mas não é oficial. A usina em si ainda não nos informou nada”,
ressalta. Procurada pela reportagem, a companhia nega a informação.
Conforme Loureiro, os reajustes, na
realidade, “não seriam um aumento de preço, mas mais uma redução de descontos
concedidos ao longo do segundo semestre deste ano”. De acordo com ele, desde
janeiro os preços de aços planos vendidos pelas usinas no País recuaram mais de
40%, sendo assim, há um movimento de diminuição dos descontos do começo do
ano.
No mercado internacional, os preços
da liga também apresentaram elevação nas últimas semanas, principalmente, em
virtude de um reaquecimento do mercado chinês, maior consumidor de aço do
mundo. Segundo o presidente do Inda, essa perspectiva de melhora no país
asiático pode estimular um aumento nos valores para 2023. Mais.
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