A ministra Cármen Lúcia, do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), mandou redes sociais removerem vídeos que contêm
técnicas de edição e manipulação de imagens conhecidas como “deep fake”. Essas
técnicas envolvem a edição do vídeo de tal forma a levar a crer que uma pessoa
disse algo que não disse.
Nesse caso específico, a “deep fake” tinha o objetivo de
fazer parecer que o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) teria sido vaiado e chamado de “ladrão” em
atos em Uberlândia (MG) e Guaranhuns (PE) em junho.
A ação foi apresentada pela coligação Brasil da Esperança, da
chapa de Lula. Os advogados apontaram que as imagens foram comprovadas como
mentirosas por agências de checagem e que os vídeos originais foram
modificados.
“Da análise do vídeo, em sede liminar, tem-se que se trata de
montagem editada para incluir ofensas ao candidato da coligação representante.
A inveracidade das imagens já foi confirmada por agências de checagem de
fatos”, afirmou a ministra Cármen Lúcia, relatora da ação, em recurso
apresentado pela campanha de Lula. Mais.
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