segunda-feira, 29 de agosto de 2022

LEMBRANÇAS DAQUELAS SERESTAS

Inesquecíveis as serestas dos anos 70. 

Em ambientes fechados, com a “fina flor” da sociedade e também aquelas para o “grande público”, algumas com a venda de ingressos.

Realizadas às sextas e sábados, as serestas da Filarmônica Vitória por exemplo, eram imperdíveis. Após o “regional” com destaque para “Bebé Coleira” com seu saxofone, Milton Brito dava boas vindas interpretando “Modinha”.

Olha rosa na janela, Sonho um sonho pequenino, Seu eu pudesse ser menino, Eu roubava essa rosa, E ofertava todo prosa, À primeira namorada, E nesse pouco, quase nada, Eu dizia o meu amor, O meu amor

 Na sequência começava o show dos “Antônio’s” da Feira: Antônio (Tuita) Caribé, Antônio (Alfaiate) Batista e Antônio (Donga) Carvalho. Em seguida outros grandes seresteiros, entre eles Geraldo Borges

E quando começava clarear Titã (da Prefeitura) Soledade, face triste, voz dolente, pegava o microfone e lembrava arrancando aplausos:

Amor, eu me lembro ainda, Que era linda, muito linda,Um céu azul de organdi, A camisola do dia,Tão transparente e macia, Que dei de presente a ti, Tinha rendas de Sevilha, A pequena maravilha, Que o teu corpinho abrigava, E eu, eu era o dono de tudo, Do divino conteúdo, Que a camisola ocultava...

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