terça-feira, 28 de junho de 2022

NO TEMPO DE CLAUDEMIRO CAMPOS

Ano eleitoral, em 1958, Hamilton Cohin e Claudemiro Campos lutavam pelo comando do PTB, de Getúlio Vargas, falecido em 1954, pois ambos pleiteavam disputar a sucessão municipal.

Claudemiro se reuniu com vários trabalhadores no andar superior do prédio da velha Prefeitura, aquele em frente a igreja Senhor dos Passos, onde no térreo funcionava a Loja Singer de Manuel Marques

Durante mais de uma hora discursou falando dos seus planos, caso fosse seu nome homologado como candidato  para suceder o prefeito João Marinho Falcão.

Empolgado, anunciou que uma das suas metas que buscaria com as lideranças nacionais para que o trabalhador, sempre explorado pelos patrões, passassem a trabalhar oficialmente apenas um mês durante o ano.

Sentado no ultima fila, vindo do bar de Anísio Rato Branco, na Rua Libânio de Moraes,  onde ingeriu algumas doses de Rabo de Galo (Vermute Cinzano com a caninha Jacaré), o servidor municipal Euclides interrompeu o orador e de braças abertos, perguntou causando gargalhada:

“Seo” Claudemiro, e as minhas férias? Como é que ficam...

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