Fernando Brito
Os jornais, esta manhã, apressam-se a ouvir “especialistas”
que vendem a ideia de que a moribunda “Terceira Via” e Jair Bolsonaro saíram-se
bem do deprimente 31 de março, o dia das traições e da desistência de Moro.
Muita calma nesta hora, porque o eleitor não funciona neste plano cartesiano e, mesmo quando alguém derrotado passa a apoiar abertamente outro – e, neste caso, isso não ocorreu e nem deve ocorrer tão cedo – transferência de votos não se dá como quem despeja uma caixinha na outra.
Apresentam, como “prova” de que Bolsonaro herdaria os votos de Moro as pesquisas com cenários onde o ex-juiz não aparecia para concluir que o atual Presidente se beneficiaria da desistência do ex-juiz.
Ora, é um fato que o eleitor do ex-juiz tem, em tese, um perfil ideológico de direita que indicaria isso. Mas também é fato que Jair Bolsonaro tem a rejeição absoluta de três quintos dos eleitores e isso funciona como uma barreira de contenção nada desprezível. MAIS
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