Projeto de Michelle Bolsonaro perde fôlego depois que
Ministério da Cidadania fica impedido de distribuir cestas básicas com dinheiro
destinado a indígenas e quilombolas
Em 26 de março, o prefeito de Aparecida, Luiz Carlos de
Siqueira (Podemos), anunciou um “milagre”: a primeira-dama, Michelle Bolsonaro,
estava na cidade do interior de São Paulo para a cerimônia de lançamento do
Brasil Fraterno, projeto de distribuição de alimentos a pessoas em situação de
insegurança alimentar. Na cerimônia, transmitida ao vivo pela tevê oficial, o
prefeito, mais conhecido pelo apelido Periquito, saudou o ”coração
misericordioso” do ministro da Cidadania, João Roma. Aparecida seria a primeira
cidade beneficiada pela distribuição emergencial de alimentos do Brasil
Fraterno. Nas semanas seguintes, mais de 2.300 municípios enviaram ao
Ministério da Cidadania pedidos que ultrapassavam 8,7 milhões de cestas. Os
prefeitos foram estimulados por uma portaria editada pelo ministro João Roma em
22 de março, às vésperas da cerimônia em Aparecida, que ampliava a distribuição
de alimentos para localidades em situação de emergência e calamidade pública
por causa da pandemia. MAIS
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