Antônio Carlos de Alencar Marinho, Doutor Caroço, baixinho,
vereador do MDB, discursava na tribuna da câmara.
José Ferreira Pinto, o grandalhão Zé Pinto, dono de
farmácia, vereador da Arena, pede um aparte, que Doutor Caroço ignora.
Zé Pinto insiste, garante ser rápido, explica que precisa se
ausentar, pois estava doente, se sentindo um pouco fraco.
Doutor Caroço, no lugar de atender, promete irônico, que ao
final do discurso receitaria um vigorante para o arenista.
Zé Pinto se irrita com a ironia, aponta o comprido braço em
direção a Doutor Caroço e diz furioso:
Será excelência, que eu preciso de um revigorante mais forte
do que este?...
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