Fernando Brito
Não, não é o mesmo que os senhores e senhoras carolas faziam
ante as cenas de jovens enlameados na chuva de Woodstock, aquela expressão de
horror moral porque, imaginem, ali fazia-se sexo ou fumava-se maconha.
O espetáculo de boçalidade nas concentrações nas praias do
Rio de Janeiro e de outras cidades não tem como lema o “paz e amor”, mas o “e
daí” bolsonariano, onde a ideia de liberdade é a que que o indivíduo é mais
importante que o coletivo, algo que é, no limite, a própria negação da
civilização humana. MAIS
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