Concluído mais um programa nas
madrugadas pela Rádio Subaé AM, o repórter Erivaldo Cerqueira dirigindo seu
próprio carro enfeitado de propaganda circulava pelos quatro cantos da cidade
em busca de notícias policiais.
Numa dessas rondas recebe a informação
que homem havia sido esfaqueado por outro e foi levado às pressas para
atendimento no Pronto Socorro do Hospital Clériston Andrade.
No local do crime, para onde o
destemido repórter se deslocou primeiro, existia aglomeração humana e entre as
pessoas uma mulher, amante da vítima em estado de desespero.
Erivaldo se aproxima e faz a
pergunta no seu estilo inconfundível:
-Abre a boca e não me esconda
nada. Como foi o fato minha senhora?
A mulher desesperada e também
confusa fornece uma resposta hilariante, em que pese o momento trágico:
-Não, seu Erivaldo. A facada foi
forte realmente, mas o fato dele não caiu não, seu Erivaldo...
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