Fernando Brito
116 anos atrás, o Rio de Janeiro viveu a “Revolta da
Vacina”, quando o sanitarista Oswaldo Cruz – o que dá nome à Fiocruz –
convenceu o presidente Rodrigues Alves a propor uma lei que tornava obrigatória
a vacina contra a varíola que matou – até ser erradicada, nos anos 70 – cerca
de 300 milhões de pessoas e a minha geração ainda guarda na memória os rostos
que viu deformados por esta doença nos que conseguiam escapar.
Agora, porém, enquanto estamos na esperança de alcançarmos
uma vacina que nos livre do novo coronavírus, o senhor Jair Bolsonaro, do alto
da presidência da República que ocupa, que não haverá, se o imunizante for
obtido, vacinação obrigatória porque, segundo a mensagem da Secretaria de
Comunicação da Presidência, “o governo do Brasil preza pela liberdade dos
brasileiros”. MAIS
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