Por Fernando Brito
As cenas de homens e mulheres
mandados ajoelhar nas calçadas do centro de Campina Grande (PB) para que se
suspendesse a quarentena imposta ao comércio são o retrato do imenso retrocesso
que o trabalho no Brasil experimenta há vários anos e que, agora, na pandemia
do Covid-19, expôs-se de forma dramática.
Por vezes, com tristeza, voltam os
versos de 150 anos, escritos pelo francês Eugène Pottier e que se tornariam o
hino conhecido como “A Internacional ” socialista, com seu apelo à dignidade
dos trabalhadores: “de pé, ó vítimas da fome”.
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