Por Fernando Brito
A distância entre ser e parecer, na política, é muito
pequena. Na prática, quase nenhuma.
O Procurador Geral da República, ao recusar as regras de um
jogo que já estavam sedimentadas – a escolha do cargo a partir da lista
tríplice formada com o voto da categoria – entregou, por sua ambição, sua alma
ao presidente da República.
Como Mefistófeles no Fausto de Goethe, a hora de pagar o
preço sempre vem quando se pensa alcançar a situação de felicidade que parece
eterna, como é uma cadeira no STF.
Bolsonaro, ao acenar com uma “vaga não prevista” do Supremo,
acenou publicamente com aquilo que já acenara em particular ou, ao menos, na
mente de Augusto Aras. AQUI
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