Por Fernando Brito
A moral de todo homem tem um preço, diz o velho adágio.
No caso de Jair Bolsonaro, custa aproximadamente R$ 300 por
mês, a diferença entre o cargo que Vicente Santini – demitido da Secretaria
Executiva da da Casa Civil da Presidência por usar um jatinho da FAB para voar
de Davos para a Índia – e nomeado hoje Secretário Especial de Relacionamento
Externo do mesmo ministério.
Bolsonaro, ao chegar da Índia, anunciou estrepitosamente:
“O que ele fez não é ilegal, mas é completamente imoral.
Ministros antigos foram de aviões lá comercial, classe econômica. Eu mesmo já
viajei no passado, não era presidente, para Ásia toda de comercial, classe
econômica, e não entendi. A explicação que chegou no primeiro momento: ‘ele
teve de participar de reunião de ministros por isso…’ Essa não, essa desculpa
não vale.”
Mas como o rapaz tem a inexcedível credencial de ser amigos
dos filhos presidenciais – a Folha dá essa foto de um “churrascão” com Eduardo
e Flávio – o seu castigo vai ser de R$ 300 por mês.
Menos que uma “rachadinha” do Queiroz. COMENTÁRIOS
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