Por Fernando Brito
Publica o Conjur que “dois repórteres da Folha de S. Paulo
foram investigados durante a fase de inquérito que gerou uma nova denúncia
contra o ex-presidente Lula”, por conta da invasão – simbólica, diga-se, porque
todos retiraram-se espontaneamente – do triplex “atribuído” a Lula no Guarujá,
no Guarujá, no dia 16 e abril de 2018.
Pela cobertura do jornal, é possível saber quem são as
vítimas deste arreganho autoritário do MP: a repórter Cátia Seabra e o
fotojornalista Marcelo Justo.
Nem é preciso dizer que os dois estavam no mais estrito
exercício profissional. A menos que cobertura jornalísca, nestas cabeças
doentes, tenha a passado a ser indício de crime, a pedir investigação.
Mesmo tendo decidido “não denunciar” os jornalista, só o
fato de terem sido investigados se constitui num abuso contra a liberdade e
imprensa.
Aliás, com o requinte sórdido de registrar que ainda podem
ser caso surjam “novas provas”, com uma citação ao artigo 18 do Código Penal.
Espera-se que a Folha tome contra esta violênciacontra seus
profissionais.
Se estas feras, bem alimentadas com o dinheiro público, não
forem detidas, a liberdade de imprensa estará sepultada no Brasil. COMENTÁRIOS
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