Por Fernando Brito
O noticiário político, naturamente morno neste fim de ano,
só fica agitado na capacidade da família Bolsonaro de envolver-se em baixarias,
cenário comum do pântano da extrema direita desde o início do ano.
A lista é extensa, inaugurada por Gustavo Bebbiano – agora
acusado até de ser cúmplice da facada de Adélio Bispo – e desfiada com
Alexandre Frota, Major Olímpio e Joice Hasselman.
Fecha 2019 o tal Julian Lemos travando com Carlos Bolsonaro
um conflito impossível de ser reproduzido em “casa de família”, com pérolas do
tipo “poodle”, “morde fronha” e “Carluxa”…
Francamente, não dá para comemorar isso na base do “pega
fogo, cabaré”, porque não são apenas grosserias ou pseudopiadas imbecis.
São os miasmas desprendidos do esgoto que ascendeu ao
comando da Republica, bombeado por uma elite “limpinha e cheirosa”, a pretexto
de “limpar a política”.
Pode variar o grau, mas é isso que a política brasileira, na
era bolsonaro, virou.
A imundície de alguns acaba por respingar em todos.
Ressignificar a política passa por desprezar o “cabaré”.
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