segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

“FAKENOMICS” SERÃO A MODA DO VERÃO?


Por Fernando Brito

O discurso da “retomada da economia”, inaugurado com a chegada de Michel Temer ao poder, em 2016.

E não era só nas colunas dos analistas econômicos, também o “mercado” previa, no início de cada ano, uma expansão do PIB (2,7% em janeiro de 2017 e 2,6% em janeiro deste ano) que foi se concretizar em algo perto de 1%, ao afinal do período.

A realidade era substituída pelos desejos, mas os indicadores econômicos permaneciam reais, desmentindo toda as marolas de otimismo que eram ideologicamente construídas.

A crise real, porém, tinha lá a sua utilidade: era utilizada como elemento “terrorista” para legitimar a retirada de direitos sociais: com Temer e com Bolsonaro, a “ameaça” de não pagar os já aposentados para tornar aceitável que não se pagasse, no futuro, aos “novos velhos”.

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