segunda-feira, 25 de novembro de 2019

FEIRA EM HISTÓRIA: HELENA DO BODE


Em 1978, no aniversário de emancipação política de Feira de Santana, o jornal “A Tarde” circulou uma edição especial sobre a cidade. Com o título “Bandeira branca nos domínios dos terreiros de mães-de-santo”, falando dos candomblés, a reportagem deu destaque, por exemplo, a Helena do Bode. Vale a pena recordar. (Adilson Simas).

A mãe de santo Helena do Bode
Jornal “A Tarde”, em 1978
Se a casa tiver uma bandeira branca, é casa de Mãe-de-Santo. Assim é no bairro do Cruzeiro, a dois quilômetros do centro de Feira de Santana. Ali estão concentrados os principais terreiros de candomblés, de macumba, de espiritismo.

Helena do Bode, como é conhecida popularmente esta imensa preta de gorduras que se derramam pelo pescoço, num gigantesco colo e não menos enormes ancas, é simplesmente Maria Helena de Andrade, 44 anos, 105 quilos (mas deve ter muito mais porque há muito não enfrenta a realidade diante de uma balança) é baiana nascida e criada no Rio Vermelho, precisamente na Rua da Lama, na Vasco da Gama, em Salvador. MAIS

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