Por Fernando Brito
Confesso que me sinto tentado a ouvir um psicólogo – ou
mesmo um psiquiatra – para entender a estranha dinâmica daquilo que ocupa a
caixa craniana do sr. Jair Bolsonaro.
Francamente, nem em Freud descobre-se tamanha obsessão por
sexualizar as relações humanas que a política expressa.
Dos “namoros” e “noivados” em que se declarou com Rodrigo
Maia, Dias Toffoli e outras autoridades da República até a grosseiríssima
“brincadeira” de perguntar a Sergio Moro se faria um “troca-troca” com Ricardo
Salles, o infeliz do meio ambiente, tudo é sexo no universo bolsonariano.
O do “comer gente”, como ele próprio declarou sobre o
apartamento funcional, quando deputado.
Agora, diante dos áudios de ex-amigo Fabrício Queiroz, com
décadas de intimidade, ao ponto de fazer empréstimos de R$ 40 mil e de aceitar
cheques na conta de sua mulher, diz que “não é casado” com ele.
E fala que afastou-se dele para não ser acusado de
“obstrução” à Justiça.
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