sexta-feira, 2 de agosto de 2019

BOLSONARO E SUA “ESPERTEZA” AMAZÔNICA



Por Fernando Brito

Numa entrevista sem pé nem cabeça, na presença de Jair Bolsonaro, o general Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, e Ricardo Salles, diante do chefe, voltaram a desancar os dados sobre desmatamento do Instituto de Pesquisas Espaciais, que há mais de 30 anos monitora o desmatamento no Brasil.
Os números estão errados, disseram – Bolsonaro chegou a dizer que foram “espancados” – e fazem, claro, parte de uma conspiração para difamar o Brasil no exterior.
É tese que nós, mais velhos, cansamos de ver ser repetida durante a ditadura, quando todas as nossas carências e problemas eram imaginação de mentes comunistas, dos “ateus e apátridas que buscam solapar nossa revolução democrática”, para usar a linguagem dos velhos generais.

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