Por Fernando Brito
Embora há quase sete meses não cuide do Brasil, há duas
coisas de que Jair Bolsonaro não se descuida.
Uma é fazer, o máximo que pode, o by pass nas chefias e
lideranças militares, procurando contato pessoal com a tropa – deve estar perto
de uma centena o número de visitas e solenidades militares ou
policial-militares – seguindo o mesmo roteiro que fez, durante anos, quando
suas pretensões não iam além de eleger-se deputado com os votos da caserna.
Os generais – exceto Augusto Heleno, que aderiu, sem
pudores, à histeria – apagaram-se e resumem-se a ajudantes de ordens do
capitão. Quem tinha algum brio, como o general Santos Cruz, ao ser enxovalhado,
afastou-se da aventura.
Outra ação cotidiana com a qual o presidente nunca é relapso
é com as “milícias virtuais” , seus fanáticos incondicionais e furiosos, a quem
o “chefe” excita diariamente com suas declarações truculentas e que estimulam o
ódio mais irracional. MAIS
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