Por Fernando Brito
Rubem Valente traz hoje,
na Folha, a história de mais um personagem – e mais um PM – da tropa do
gabinete de Flávio Bolsonaro.
Trata-se do sargento
Marcos Domingos, um dos que está na lista das quebras de sigilo do caso
Fabrício Queiroz e que, digamos, “serviu” como “assessor externo”, com a missão
de percorrer quartéis da PM.
Numa terça-feira, 27 de
fevereiro do ano passado, este então
“assessor externo” agrediu e ameaçou a revólver um empresário da área
farmacêutica, alegadamente porque um ex-sócio teria feito com ele um dívida de
R$ 50 mil e não pagou.
Tudo, claro, como era
comum neste ambiente de “tutti buona gente”, “de boca”, sem promissória, sem
cheque pré-datado, coisa de amigo, como fez Jair Bolsonaro com o próprio
Fabrício.
Desconhece-se como um
modesto sargento da PM dispõe de R$ 50 mil assim, para emprestar sem garantias,
a alguém que não sabe nem por onde anda, já que foi cobrar do ex-sócio.
Fabrício sabia escolher,
não é?
Nenhum comentário:
Postar um comentário