Por Fernando Brito
O presidente Jair Bolsonaro é um
grande homem.
Veta hoje o que seu governo
anunciou ontem.
Seja comercial de banco
“descolado” tirado do ar e, agora, a “CPMF” da Previdência, anunciada na Folha
pelo Secretário da Receita, Marcos Cintra, que substituiria o recolhimento
previdenciário de patrão e empregado e seria, em tese, o sustentáculo da
transição entre o atual regime para o de “capitalização”.
Cintra disse que haveria a
taxação de 0,5% para pagador e recebedor de qualquer transação econômica,
inclusive “igreja, a economia informal, até o contrabando”.
É algo que, pelo impacto, não
pode ser uma “simples ideia”, mas objeto de debate e decisão na equipe
econômica e não é possível que esta não tenha sido tratada com o Presidente da
República, mesmo este sendo um confesso ignorante de economia.
Mas aí este vai para as redes
sociais e anuncia que “em nosso governo nenhum novo imposto será criado,em
especial contra as igrejas”.
Uau! Estamos salvos do “mal”
graças a Bolsonaro, embora o dito “mal” – e nada mau, aliás – não existisse e
estivesse sendo proposto por um agente
do próprio Bolsonaro.
Faz-se o herói de sua própria
vilania.
Como quem vai ocupar postos de
destaqwue no governo Jair Bolsonaro não tem, mesmo, lá um grande caráter, fica
por isso mesmo. Tomam na cabeça em homenagem ao chefe.
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