Tempos idos
Há 68 anos
Conhecido “guarda livros”
Hoje seria Doutor em Ciências Contábeis
Da firma Cerqueira, Irmão e Cia. Ltda.
Moreira de Pinho era também um festejado poeta
Em abril de 1951 ele brindou os leitores da Folha do Norte:
É a partida um paradoxo, que jamais a gente explica:
- Quem fica, fica saudoso, quem parte, esquece quem fica.
Mas muita vez na partida, o caso muda entre os dois:
- Quem parte, leva saudade, quem fica esquece depois.
Outra vez, por um capricho, que o destino se distrai,
Quando alguém vai para longe, a saudade fica e vai.
É a partida um paradoxo, que jamais a gente explica:
- Quando se finge saudade, saudade não vai, nem fica.
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