Por Eugênio Aragão, no site
Jornalistas Livres:
Quando fui ministro da Justiça,
recebi, tal qual, agora, o ex-juiz de piso de Curitiba, representantes da
indústria tabagista, que me propunham uma ação junto ao ministro da Fazenda
para baixar a alíquota de IPI de uma nova classe de cigarros de “baixo custo”,
para concorrer com os cigarros paraguaios contrabandeados para o Brasil.
Sustentavam que os cigarros do
Paraguai causavam não só prejuízo à indústria brasileira pela concorrência desleal,
como também causavam um rombo na arrecadação.
A alternativa seria, pois, à
indústria nacional entrar nesse segmento de atender tabagistas de baixa renda.
Claro, com apoio do Estado, para oferecer um produto muito mais nocivo aos mais
pobres.
Rejeitei a proposta
categoricamente.
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