Por Fernando Brito
Uma das histórias mais interessantes que ouvi de Leonel
Brizola foi a de sua visita, ainda jovem, ao então ministro da Fazenda de
Vargas, Osvaldo Aranha, que o levou a observar o amplo salão – quem conhece
sabe como é imenso – do prédio imponente, com suas colunas em estilo dórico, na
Esplanada do Castelo. Na época, sem computadores, era uma multidão de
guarda-livros, espalhados em centenas de mesas, a datilografar e a lançar à mão
os movimentos fiscais.
– Olha, Brizola, estas são as minhas mulas. Trabalham muito,
dedicadamente. Carregam tudo às costas, mas têm um problema. São inférteis.
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