Por Fernando Brito
Como bem sabe quem lida com
jornalismo policial, aquele que não tem salvação vai “assinando” em nome de
outros que ainda esperam escapar do que fizeram.
Fabrício Queiroz, sem salvação
depois do movimento de R$ 7 milhões –
saiu em socorro do amigo Flávio Bolsonaro e assumiu a “nomeação” da mulher e da
mãe do ex-capitão e chefe da milícia “Escritório do Crime”, Adriano Nóbrega,
porque este se encontrava preso.
“(…) vale frisar que o Sr.
Fabrício solicitou a nomeação da esposa e mãe do Sr. Adriano para exercerem
atividade de assessoria no gabinete em que trabalhava, uma vez que se
solidarizou com a família que passava por grande dificuldade, pois à época ele
estava injustamente preso, em razão de um auto de resistência que foi,
posteriormente, tipificado como homicídio, caso este que já foi julgado e todos
os envolvidos devidamente inocentados”, informa a nota do advogado de Queiroz
publicada por O Globo.
Quer dizer que Queiroz, além de
financeiro, motorista, também era o recrutador de pessoal para os cargos do
gabinete de Flávio? E que o vereador, por puro espírito cristão, deu a cada uma
uma “boca boa” de R$ 6,5 mil mensais sem nem saber quem eram?
É o “bolsa-milícia”?
Será que nessa história da
carochinha alguma hora vai aparecer algo “plausível”.

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