Por Ricardo Kotscho,
para o Balaio do Kotscho
No dia da posse, o primeiro Twitter do novo presidente foi
para atacar a revista Veja com uma saudação militar: “Selva!”.
Era o primeiro sinal do que viria pela frente: durante toda
a terça-feira da cobertura da posse, os jornalistas foram confinados em
chiqueirinhos, sem direito de ir e vir, vigiados por agentes de segurança, sem
comida nem água, fazendo filas nos banheiros e sentados no chão.
Com Lula preso e a oposição ainda de férias, como não pode
viver sem inimigos, o presidente Jair Bolsonaro escalou a imprensa como inimiga
do regime.
Não chega a ser uma novidade para quem viveu como jornalista
os 21 anos da ditadura militar.
Mas, mesmo naquela época, não me lembro de ter recebido um
tratamento tão desumano.
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