Por Hildegard Angel, em seu blog:
Minha mãe amada. Sua coragem e seu espírito de luta nos
fazem muita falta nesta hora, neste dia. Imagino como a senhora estaria
empenhada, batendo de porta em porta, distribuindo santinhos e mensagens,
abordando as pessoas nas ruas ou onde quer que estivessem, para repedir a
ladainha de seu sofrimento e de nossa tragédia, nos anos da ditadura no Brasil.
Sei o quanto a senhora prezava a democracia, a liberdade de
se expressar, de ir, vir e se reunir. De pensar e de estudar. De criar. Tudo
que nos foi negado por aqueles anos de escuridão, que também nos negaram as
vidas de Stuart, seu filho, meu irmão, de Sônia, sua nora, minha cunhada, e sua
própria vida.
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