Por Fernando Brito
A Doutora Rosa Weber é muito boa
de boca.
Seu discurso é liberal, mas seus
votos são ditados por seu ex-auxiliar Sérgio Moro.
É crônico, repetitivo.
“Não tenho provas, mas a
literatura jurídica me permite condenar”
“Sou contra a prisão antes do
trânsito em julgado, mas o princípio da colegialidade me obriga a ser a favor”.
Agora, o tratado de Direitos
Humanos é muito bom, mas faltou o decreto, ainda que o Congresso tenha
ratificado e o governo tenha depositado o compromisso na ONU.
Ela diz que é da competência do
Congresso “resolver definitivamente” sobre os tratados internacionais.
O
Congresso Nacional resolveu
definitivamente, diz ela, mas diz que isso
se “ratifica ou não” segundo a vontade do Executivo, que assinou o
tratado.
Como diria a minha avó, faltou o
carimbo.
Ainda que a ONU diga que o que
vale é o depósito da concordância pelo pais.
Esta senhora, se não estivesse
destruindo o pais, seria digna de pena
pela mediocridade.
Não há esperança de salvação para
o Brasil senão pela extirpação de uma gente que, sem argumentos, diz que algo é
justo, mas que, por falta de um papel, vale o injusto.
Chega a dizer que”o tratado vale lá fora”, mas não vale
aqui.
Quer dizer, podemos defender
alguém ser candidato ao governo do Iraque, por decisão da ONU, mas não
aceitamos que possa ser aqui.
Desse mato aí não sai cachorro.
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