Por Fernando Brito
Pedro Grossi e João Filho fazem, no The Intercept a
reportagem que a “grande” imprensa brasileira não quis fazer.
Seguiram os dois quilômetros de estrada de terra que
começa perto do Motel Dallas, na BR-116, cinco quilômetros depois de Teófilo
Otoni (MG) – informação que todos os grandes jornais deram, pelo pitoresco – e
testemunharam o melancólico primeiro comício da candidatura do homem de 51
milhões de votos em 2014: Aécio Neves, candidato ao foro privilegiado de
deputado federal.
Sem recursos, dependendo de crowfunding para financiar
sua cobertura, os repórteres fizeram o obvio: ir lá e ver o que acontecia.
E viram – e filmaram – a chegada de um micro-ônibus
escolar levando a “massa” de adeptos de Aécio: 20 pessoas humildes, onde antes
pontificavam “celebridades” como Luciano Huck, Ronaldo Fenômeno e socialites de
diversos calibres e fortunas.
Nem mesmo o “selfie” dos presentes que reproduzo acima
faltou para mostrar a “pujança” da candidatura do homem que jamais aceitou ter
perdido a eleição presidencial.
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