Por Alessandra Cardoso e Nathalie Beghin, no site Outras
Palavras:
A greve dos caminhoneiros trouxe à tona a política de preços
praticada pela Petrobras. Para determinar os valores dos combustíveis, a
estatal tinha como regras básicas, até outubro de 2016: a convergência aos
preços internacionais nos médios e longos prazos, reajustes sem periodicidade
definida e decisão de preços a cargo da diretoria executiva da empresa.
Em outubro de 2016, a nova direção da Petrobras, liderada
por Pedro Parente, mudou radicalmente a política de preços sob os argumentos de
que as administrações anteriores aparelharam politicamente a empresa acumulando
excessivas perdas financeiras. Os preços passaram a se basear no Preço de
Paridade de Importação (PPI), que inclui entre seus custos o frete, transporte,
taxas portuárias, adicionados a uma margem para remuneração dos riscos
inerentes à operação, entre eles a volatilidade da taxa de câmbio. MAIS
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