O “manifesto” de juízes e procuradores, disfarçado de “nota
técnica”, agora encabeçado pelo indecoroso ex-Procurador da República, Rodrigo
Janot -um homem ao qual o recato não durou seis meses e que agora se dedica a
questionar sua sucessora e chefe (pois ainda está na ativa) Raquel Dodge –
representa uma intolerável sublevação de parte do MP e da Magistratura contra a
ordem jurídica.
Não é difícil provar que assim é, apenas substituindo os
personagens e o cenário.
Alguém consegue imaginar – para ficar na Justiça que tanto
idolatram – um abaixo-assinado de magistrados norte-americanos dizendo como a
Suprema Corte deve julgar determinado caso?
Ou figurar que capitães e coronéis subscrevam advertências
ao Alto Comando do Exército?
As pressões se tornaram tão intensas que a sessão do STF, na
quarta-feira, assume ares não apenas de decisão jurídica mas também de natureza
administrativa-disciplinar.
Do contrário, estabelecer-se-á a regra de que as decisões do
Supremo, agora, serão tomadas pelos ativismos de juízes e promotores: eles
decidem o que a corte vai, apenas, formalizar.
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