sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

PRENDAM LULA, DE PREFERÊNCIA NA BASTILHA

Por J. Carlos de Assis

Prendam Lula.  Preferivelmente na Bastilha. Depois a gente  vê o que se deve fazer. Afinal, teremos 12 anos para refletir e decidir entre arrancar Lula da prisão à força, trazendo-o de volta à Presidência, ou nos sujeitar humildemente às ordens da turma de Temer e de seus sucessores carimbados pela corrupção, gente como Geddel,  Moreira Franco, Jucá, Imbassay, Loures, toda a turma do Palácio do Planalto que divide seu tempo e suas preocupações entre cuidar do próprio prontuário e planejar  assaltos ao patrimônio público.
Doze anos é muito tempo. Até esgotar-se esse tempo teremos visto as conseqüências objetivas do congelamento orçamentário por vinte anos, a liquidação da CLT com a desinformalização total do mercado de trabalho, a tolerância do Executivo com o trabalho escravo, a doação às petroleiras de um trilhão de dólares de impostos na exploração do pré-sal, a financeirização das dívidas públicas estaduais com fabulosos ganhos para financeiras, a entrega dos campos de pré-sal a empresas como Shell - que comemoraria tudo isso  numa festa na companhia da  presidente do Supremo, Carmen Lúcia, e de jornalistas amigos.

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