Por
Fernando Brito
Não
tenho, por evidente, razões para defender o Sr. Jaques Wagner, até porque não
se tem muitas informação sobre as acusações que lhe fazem.
Menos
ainda aos irmãos Batista ou aos maiores prejudicados por suas denúncias, Michel
Temer e Aécio Neves.
Mas
está evidente que é a política que está mandando na ação tanto da Polícia
Federal quanto na Procuradoria Geral da República.
Não
lhes ficaria mal, do jeito que as coisas vão, faz tempo e cada vez mais, de
Partido da Polícia Federal – que, aliás, assume estar se movimentando para
eleger uma “bancada” na Câmara – e de Partido da Procuradoria Geral da
República.
No
caso de Wagner, parece haver muito pouco de concreto. Apegam-se a relógios que,
se não lhe louvo o gosto, parecem ser muito pouco para algo que não seja fazer
escândalo.
O
“superfaturamento” das obras no estádio também ficou no terreno da vaguidão,
pois é um contrato de contrapartidas de 15 anos e dificilmente haveria “propinas”
adiantadas nos valores que se menciona.
O
caso do estádio vem sendo investigado há anos, a delação da Odebrecht é velha e
haveria tempo mais que suficiente para serem apresentadas provas.
Se
não existem, a ação policial tem toda a característica de política. Afinal,
como explicar que não se use o critério de “busca e apreensão” – e queriam a prisão, até! – contra
personagens de outra plumagem, como o tal “Paulo Preto”?
No caso da anulação da delação dos irmãos Batista, a
coisa tem mais jeito de um drible de futebol, quando o movimento para um lado
serve para se passar pelo outro
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