Por Fernando Brito
Para destruir a democracia, uma das chaves é destruir os
partidos políticos. Sem partidos, ela não existe.
A notícia de que o movimento Agora!, de Luciano Huck (e logo
virão outros) firmou um “convênio eleitoral” com a Rede de Marina Silva – como
já tinha feito com o PPS – não significa uma o que seria uma saudável abertura
dos partidos às organizações da sociedade civil.
Significa, isto sim, a transformação dos partido em uma
espécie de “franquia eleitoral” para movimentos organizados por empresários e
seus prestadores de serviços – nada de pessoal contra tais profissionais – e a
criação de bancadas que têm menos ainda a ver com os programas e a vida interna
dos partidos – já absolutamente precários no Brasil.
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