Por Fernando Brito
Amor, ironicamente, está
escrito na camiseta, apenas.
No resto é espanto, destes
que faz a gente torcer as mãos, só para ter uma mão qualquer que segure a nossa
na hora do medo, ainda que, por falta de outra, seja a mão de nós mesmos.
Não sei seu nome, mas não
importa. Mesmo pequeninos na imagem, seus olhos contam tudo, falam da história
de três anos de vida numa quase ruína, num quase escombro, o único castelo de
princesa que já conheceu.
Menininha, como fazer para
não ouvir, ao te ver, os versos do Vinícius…
Menininha, que graça é
você/Uma coisinha assim/Começando a viver/Fique assim, meu amor/Sem
crescer/Porque o mundo é ruim, é ruim e você/Vai sofrer de repente/Uma
desilusão/Porque a vida é somente/Teu bicho-papão
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