Por Fernando Brito
Quem sempre combateu a prepotência de Gilmar Mendes não pode
ficar constrangido por medo de ser
confundido com suas abjeções.
E, portanto, não entra de gaiato no navio do movimento que
se faz contra suas decisões agora, quando não se as fez no passado.
Que aliás, é o mais recente fiasco dos “coxinhas”, não
conseguindo reunir hoje mais do que algumas centenas de fanáticos de
extrema-direita
Protestam agora contra Gilmar Mendes assume atitudes
ultraliberais – e como de tantas outras vezes, desavergonhadas – surge na
imprensa uma onda para pedir seu impeachment, mais que merecido, e não de
agora.
O que se questiona agora em Gilmar, a parcialidade e a
discricionariedade é exatamente aquilo o que, de tempos para cá, caracteriza
boa parte da magistratura brasileira.
Pois Gilmar solta com a mesma naturalidade com que Moro
prende. Basta-lhe a “convicção”.
Gilmar dá ou nega mandados como Moro, hoje, demonstra
considerar denunciados em delações: para uns, vale, para outros, não.
Gilmar Mendes não é a doença do Judiciário, é um sintoma
dela.
Existe porque existem cumplicidades, covardias e, sobretudo,
desejos de fazer com que ela seja instrumento do conservadorismo.
É só o que têm feito dela.
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