segunda-feira, 28 de agosto de 2017

A FEIRA DE OUTRORA

Vale a pena ler artigo que o jornalista Helder Alencar publicou na coluna “Pois é”, de 8 de maio de 1972, que assinava no jornal Feira Hoje. Através dele, o leitor vai ficar sabendo como era a noite feirense no início dos anos setenta. (Adilson Simas)

A cidade que tem medo da noite
Helder Alencar
Quando a noite vai chegando a cidade começa a sumir. O povo vai pouco a pouco desaparecendo das ruas como se temesse alguma coisa ou como se a noite não fosse encantadora, nos mistérios que oferece, na beleza que encerra.
A Feira de Santana, com seus foros de civilização e com seu garbo de metrópole, só existe até as 19 horas. Daí em diante morre. Não fossem os estudantes que acorrem aos cursos noturnos, não se veria viv’alma nas ruas da cidade.

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