Comercial Cidade da Feira
Era a feira-livre realizada às terças-feiras, passando,
depois, para os dias de domingo, e, depois para a segunda-feira, por influência
do Padre Ovídio Alves de São Boaventura, paroco dos mais caritativos, criador
do Asilo Nossa Senhora de Lourdes, da Sociedade Montepio dos Artistas Feirenses
e da Sociedade Filarmônica Vitória.
A oficialização da feira-livre, as segundas, foi feita pela
Câmara Municipal em 25 de dezembro de 1854.
O progresso do Arraial de Santana da Feira era, contudo,
lento e vagaroso. Tão vagaroso e tão lento que em 1819, por aqui passaram os
sábios bávaros Von Sjoc e Von Martins e deram conta, apenas, de um pequeno
lugarejo.
Mas a partir daí o povoado avança, desenvolve-se, cresce
através suas feiras-livre e do gado, estabelecida, aqui, a última, em
decorrência de três fatores principais: área situada no caminho direto para o
Recôncavo; rodeada por excelentes pastagens naturais; região atravessada por
dois rios e vários riachos.
Foi a feira-livre até 1838, a principal fonte da economia da
Feira. Deste ano até 1860, a Câmara Municipal autorizou a criação dos currais,
matadouro, campo do gado, com o nome de Campo da Gameleira.
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