segunda-feira, 31 de julho de 2017

A FEIRA DE TEMPOS IDOS

Comercial Cidade da Feira

Era a feira-livre realizada às terças-feiras, passando, depois, para os dias de domingo, e, depois para a segunda-feira, por influência do Padre Ovídio Alves de São Boaventura, paroco dos mais caritativos, criador do Asilo Nossa Senhora de Lourdes, da Sociedade Montepio dos Artistas Feirenses e da Sociedade Filarmônica Vitória.

A oficialização da feira-livre, as segundas, foi feita pela Câmara Municipal em 25 de dezembro de 1854.

O progresso do Arraial de Santana da Feira era, contudo, lento e vagaroso. Tão vagaroso e tão lento que em 1819, por aqui passaram os sábios bávaros Von Sjoc e Von Martins e deram conta, apenas, de um pequeno lugarejo.

Mas a partir daí o povoado avança, desenvolve-se, cresce através suas feiras-livre e do gado, estabelecida, aqui, a última, em decorrência de três fatores principais: área situada no caminho direto para o Recôncavo; rodeada por excelentes pastagens naturais; região atravessada por dois rios e vários riachos.


Foi a feira-livre até 1838, a principal fonte da economia da Feira. Deste ano até 1860, a Câmara Municipal autorizou a criação dos currais, matadouro, campo do gado, com o nome de Campo da Gameleira. 

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