Por Fernando Brito
A Época traz hoje um
texto que é o retrato da bagunça institucional que virou o Brasil.
Diz que “procuradores à frente da Lava Jato na
Procuradoria-Geral da República ameaçam abandonar seus cargos se a subprocuradora
Raquel Dogde for confirmada no Senado como nova chefe do Ministério Público
Federal.
Os investigadores não
querem trabalhar com Dodge. Enxergam a indicação dela com grande desconfiança –
uma tentativa do presidente Michel Temer e do ministro Gilmar Mendes de
sufocar, por dentro, a Lava Jato.
Embora a nova procuradora tenha sido escolhida com evidente
preferência política, não é contestável o fato de que ela foi indicada pelos
procuradores, em votação e escolhida dentro deste critério que, aliás, é opcional
ao chefe do Executivo.
Por enquanto, diz a revista, a reação aberta é da porção
brasiliense da Lava Jato.
Mas não é improvável que haja o mesmo em Curitiba, se a
Doutora Raquel disser um “ai” sequer aos “legionários das Araucárias”.
Afinal, o procurador Carlos Fernando Lima, aquele “barbeta”
que se põe de guru dos rapazes intocáveis, se dá ao direito de esculhambar, de
público, Ministros do STF, como fez ontem com Gilmar Mendes e Marco Aurélio
Mello.
Como se disse ontem aqui, as instituições estão funcionando
aos tapas.
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