Por Fernando Brito
Era, como se diz no futebol, “passe telegrafado“.
Desde cedo, era evidente que os tucanos não vão demorar a
desembarcar do governo e a declaração do secretário-feral do PSDB, agora há
pouco, deputado federal Silvio Torres, ao Estadão.
O ambiente mudou
(desde a reunião ampliada da executiva no dia 12). A denúncia provoca uma
reavaliação. O Fernando Henrique, que é uma referência no partido, foi um dos
que defendeu a permanência do PSDB no governo Temer. A justificativa era que
precisávamos ficar no governo para avançar nas reformas. (…)Nesse tempo, o
presidente claramente perdeu força, e isso passa insegurança sobre a capacidade
de cumprir a agenda (das reformas). Para se manter no poder, Temer pode fazer
negociações que comprometam ainda mais a situação.
Conversa fiada, claro. Situação comprometida é a que ficaram
eles, tucanos, como fiadores de um presidente que só é menos impopular que o
mosquito da dengue.
Por enquanto, de bandeirinha do Temer ficou João Doria, que
declarou que a denúncia de Janot ” não é motivo para que o partido deixe neste
momento o governo peemedebista”. E defendeu o fechamento de questão na votação
da admissibilidade da denúncia.
E, claro, pela rejeição e a continuidade de Temer.
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