Investigado por corrupção, organização criminosa e obstrução
judicial, Michel Temer fez, neste domingo, um movimento arriscado: nomeou
Torquato Jardim para o Ministério da Justiça, com a missão de ampliar o
controle sobre a Polícia Federal; segundo o colunista Gerson Camarotti, da
GloboNews, o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, poderá ser
demitido; rejeitado por 95% da população, Temer é alvo de 14 pedidos de
impeachment – um deles apresentado pela Ordem dos Advogados do Brasil– e
transformou o Palácio do Planalto num bunker, para tentar se manter no cargo;
se cair, Temer perderá o foro privilegiado e poderá ser investigado pelos
crimes apontados nas delações da JBS e da Odebrecht; em seu governo, as verbas
para a Lava Jato foram reduzidas em 30% e um dos objetivos do golpe, como
revelou o senador Romero Jucá (PMDB-RR), era "estancar a sangria"
Nenhum comentário:
Postar um comentário