Ex-presidente do Congresso e atual líder do PMDB, o senador
Renan Calheiros (PMDB-AL) reconheceu a força da greve geral desta sexta-feira e
disse que o Senado não vai aceitar a reforma trabalhista da forma como ela foi
votada na Câmara dos Deputados; "uma discussão dessa importância, num
momento de desemprego agudo como o atual, não pode ser votada de atropelo, na
calada da noite", disse Renan ao 247; segundo ele, as paralisações desta
sexta-feira foram muito fortes em todo o País, o que impõe a necessidade de
diálogo; "nós vamos chamar os trabalhadores e cada uma das centrais
sindicais para discutir todos os pontos da reforma", disse Renan; ele
afirmou ainda que a experiência internacional demonstra que, onde houve
retirada de direitos e garantias sociais, não se viu nenhum aumento
significativo dos empregos; "ao contrário, só houve precarização"
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