Por Fernando Brito
Questionadora como ela só, a imprensa paulista ainda não fez
as contas nem procurou saber a origem do dinheiro para a anunciada contratação
de táxis e Uber determinada por João Dória.
Este blog foi conferir e o site da prefeitura informa que o
pagamento será feito por empresas privadas (não se diz quais) por meio de doações (não se diz quantas, nem
de que valor).
Aprefeitura de São Paulo tornou-se um ente entregue à
promiscuidade com os interesses empresariais.
Não consta que estas empresas estejam contratando Uber ou
taxistas para seus próprios funcionários.
Nem que vão pagar o mesmo para doentes irem aos hospitais e
postos de saúde, ou para pais e mães levarem o filho à escola, nem para o
cidadão ir às repartições.
Como a prefeitura tem 129 mil funcionários, é improvável que
haja “úberes” para todos.
Mas é muito provável que alguém vá mamar nesta teta, porque,
a R$ 50 por cabeça, transporte de 129
mil servidores dá uns R$ 6,5 milhões.
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