quarta-feira, 1 de março de 2017

VAREJO PRESIDENCIAL É CLIMA DE FIM DE FEIRA

Por Fernando Brito

Certamente não é por gosto que Michel Temer assumirá, pessoalmente, o troca-troca com a Câmara dos Deputados para a aprovação – “no que der” – da reforma da Previdência. Porque passar, tal como está, nem mesmo nos seus delírios noturnos ele sabe ser impossível.

É absoluta e desastrosa necessidade.

A confirmação de que a licença médica de Eliseu Padilha se estenderá por até três semanas, dada por Sonia Racy, no Estadão– talvez a agonia política do quase ex-Ministro da Casa Civil não dure tanto – ratifica o que todos vêm percebendo: caíram ou foram para o canto do tabuleiro todas as peças em torno do Rei e ele passa a ter se defender com movimentos próprios, que são extremamente limitados quando se é Presidente da República.


Isso é uma regra básica que, aliás, Temer ignorou no seu famoso jantar no Palácio do Jaburu, quando pediu quantia certa e com destino (já não tão certo) ao empresário Marcelo Odebrecht , o que lhe rende os “pacotes” em que se vê embrulhado agora. MAIS

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