Por Fernando Brito
A lógica da política já é complicada. A da política bandida,
quase indecifrável. E quando o banditismo político infiltra-se em meio às
togas, aí se passa a ter de raciocinar com o pressuposto do crime e da
conspiração nas próprias instituições, já não apenas nos homens.
Há muita gente achando que a súbita sinceridade de José
Yunes, dispondo-se a fazer o papel de velho “bobo”, é parte de uma estratégia
que aceita degolar o entorno de Temer – Geddel já foi, Moreira Franco é um
morto-vivo político (mesmo antes, prestava-se mais a negócios, para o que hoje
está interditado) e Eliseu Padilha agora
só vai ficar a salvo enquanto permanecer no hospital.
O PSDB vai se assenhoreando do governo de fato e o PMDB vai
sendo “escanteado”.
Mas há um problema na “transição tucana” do Governo Temer.
Está em Curitiba e chama-se Eduardo Cunha.
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