Após lembrar que "o conhecimento público sobre o
conteúdo das delações da Odebrecht é um direito coletivo constitucional que
estará sendo sonegado enquanto prevalecer o sigilo mantido pela ministra Cármen
Lúcia", a jornalista Tereza Cruvinel destaca que "a bola agora está
com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot"; "Seus critérios
é que lançam dúvidas sobre sua imparcialidade. Em alguns casos ele providenciou
a divulgação dos depoimentos, como fez em relação a ex-diretores da Petrobrás que
alvejaram figuras do PT. Em outros, protegeu as informações com o sigilo, como
fez com a delação de executivos da Andrade Gutierrez, que deve ter atingido
tucanos de alta plumagem. Agora, ele se trancou em copas ao receber a
homologação das delações pela presidente do STF, embora outros procuradores
contassem com o pedido de quebra do sigilo. E agora, Dr. Janot, o direito
coletivo às informações da Odebrecht será pelo senhor garantido ou
sonegado?", questiona a colunista
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