"A nossa corrupção está fazendo as pessoas imaginarem
que virá do horizonte alguém que irá nos salvar. E não virá. Não virá. Um juiz
Moro, usando como fantasia distópica, assumindo o poder sem o controle de uma máquina
partidária, não terá nenhuma base no Congresso. Resultado: ele repetirá um
pouco Collor com seu partido surgindo do nada, incapaz de dialogar com o
Congresso. As soluções têm que ser coletivas e é preciso se dar conta que não
depende de uma pessoa só, mesmo que ela seja honesta e competente", diz o
professor e historiador Leandro Karnal, em entrevista à jornalista Sonia Racy;
"Não existe nenhum obstáculo e nenhuma antipatia na candidatura do Moro. A
minha antipatia é com o sebastianismo"
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