Tornou-se repetitivo. É como se já tivesse dito tudo ou
quase tudo sobre o golpe. Paira no ar uma sensação de vazio e impotência diante
da tirania. Um simples Fora Temer não nos compraz, mas o golpe de estado aí
está. Não importa se com veneno, faca, bala. Se disso deriva a morte, dolosa ou
culposa o nome é homicídio. Alguém já o disse - se com canhões, caneta, ou
embustes legais, o voto popular é cassado e a vontade de aventureiros se impõe:
é golpe. Depois dele, a repressão, a retaliação, o escárnio, os postes onde
cabeças serão expostas.
Sérgio Moro não entende de metáforas. Sua visão limitada,
moralista e cartesiana têm o mesmo eco da louca atriz que diz pagar “o Bolsa
Família” dos Nordestinos. Que importa o passado dessa senhora, diante da
adolescente que sem papas nas línguas mostrou que é do Paraná que brota o ódio
e o sangue do golpe, tão bem aproveitado pela assassina PM paulista. Mas, os
líderes dos mais de 300 investigados foram “conversar com dona Carmem”.
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