Por Fernando Brito
Embora ainda seja o favorito, Marcello Crivella está fazendo
de tudo para confirmar a sua tradição de “cavalo paraguaio”, para ficar no
chiste turfístico que designa o cavalo que, de língua de fora, não aguenta a
atropelada da reta final.
E olha que desta vez ele partiu com vários e vários corpos
de vantagem.
A meu ver, porém, o grande problema da eleição no Rio é
exatamente este, o nível equino com que se a disputou.
Transformar religião em bandeira de campanha pode funcionar
em outras cidades. Não aqui. Não para eleições majoritárias, embora seja uma força cada vez maior na formação de
bancadas parlamentares, em geral obscurantistas e reacionárias.
Crivella, que não tem nada de bobo, tentou fugir disso.
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